Com todo a correria do final de ano, nem sei quando passar por aqui. Passando para deixar minha mensagem a respeito da época.
O bom do final de ano é a possibilidade de rever as pessoas que estão longe para muitos, de descansar para os que estão cansados, de ganhar dinheiro para alguns, de 13º salário para os assalariados, de tirar um extra para os autônomos que aproveitam as festividades com vendas, de repensar o que foi feito no ano, de planejar o próximo ano, de perdão, de reconciliação, etc...
O final do ano tem todo o seu encanto por nos mostrar o poder de transformação do tempo. Nos mostra quão frágeis somos e incapazes de transformar a nossa sorte. Não podemos parar o tempo, não podemos voltá-lo. Só podemos seguir seu curso. O curso do tempo que nos levará a velhice, bom e inevitável, se no percurso do tempo não nos perdermos. Portanto, vejo o final do ano como um tempo de escolha.
Espero que as escolhas para 2010 sejam as melhores possíveis. Para mim. Para você. Para o planeta. Que o ano vindouro nos faça despertar o desejo de sermos melhores do que jamais fomos, mais sensíveis à realidade que nos cerca, mais perceptíveis a ajudar os que precisam ser ajudados, a aconselhar os que precisam de conselhos, a conversar com quem precisa ser ouvido e enxergar quem não está sendo visto.
O tempo se vai... O amor permanece para sempre. Um ano novo com AMOR verdadeiro para você, fé e esperança.
Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor (1 Co 13:13)
Um dia você percebe que tudo muda. Tudo mesmo. Sabe a amizade que você pensa que é pra sempre? Ela até pode ser pra sempre, mas nunca será a mesma coisa sempre. Espere por momentos que farão com que você tenha muito jogo de cintura para segurar a barra e não deixar a peteca cair. Esses momentos provarão como os “amigos para sempre”, sempre tem um ponto final. Ah, lógico, os recomeços são necessários, inevitáveis. Por isso, lembramos dos ditados do Ensino Fundamental (que na minha época era o “primário”). Ponto, outra linha e parágrafo. Continua a estória.
As fases que passamos e que nos fazem ser o que somos provocam em nós mudanças de comportamento, temperamento e de visão de mundo. Vejo o pior e o melhor das pessoas à medida que as vou conhecendo. Isso diz respeito ao que as pessoas que convivem comigo vêem em mim, também. Assim, o melhor que há em nós e o pior que há em nós, aparecerá de uma maneira ou de outra, em uma ocasião ou outra, em uma fase ou em outra. Para que protelar para o futuro as suas opiniões que são concretas no presente? A verdade é uma arma de ataque e de defesa. Você só diz que ela é importante quando interessa a você. Então a verdade passa a ser relativa quando é absoluta. Contar o que você fez para estragar tudo ou manter com você para deixar tudo como está? Mas e o futuro que te espera, não fará falta a verdade não dita quando o pior de você aparecer?
Confuso (mais) isso. Então, “porque esperar se podemos começar tudo de novo agora mesmo? A humanidade é desumana, mas ainda temos chance. O sol nasce pra todos só não sabe quem não quer”.
Eu disse que iria escrever um pouco de tudo aqui. Tenho histórias incompletas escritas em meus arquivos. De vez em quando postarei algumas. Certamente, quem fez parte dos bons e maus momentos da minha história, vai se reconhecer aqui. Eu deixo os nomes ocultos, mas quem me conhece vai saber sobre os personagens. Bom, as histórias certamente trazem significados para mim. Moldaram a pessoa que sou. Então, talvez fique extremamente chata para quem não as reconhece. De qualquer maneira, te convido a conhecer um pouco mais do meu passado.
Tudo começou na escolha de um curso que não sabia exatamente por que fazê-lo. Da mesma forma que o escolhi sem pretensões, passei no vestibular. Primeiro dia de aula, sala lotada de mulheres, eis que dentre todas, destaque para uma. Entre tantas igualmente desconhecidas, esta, me fez sair de órbita em pleno dia de novidades extremas.
Era o dia do seu aniversário, o primeiro dia de aula.
Tão logo encerramos a aula naquele primeiro dia, ela saiu apressada para o ponto de ônibus e eu a segui, discretamente, até porque também faria aquele caminho. Certamente não faria o trajeto com a mesma decisão dela, que de tão decidida, parecia correr pelo campus. A abordei no ponto de ônibus e ela me contou que era o seu aniversário e tão logo dei os parabéns. Ainda lembro quão embaraçoso foi aquele momento para mim, o primeiro contato (...)
No final do dia fui até um amigo e lhe disse que havia conhecido uma pessoa sensacional e que ela havia me despertado um interesse perturbador (... continua)
É por aí... Vou resumir ao máximo. Parece fácil escrever assim. Difícil é querer contar tudo e colocar tudo na ordem cronológica que dê ao leitor uma visão maior sobre os fatos e sem confundi-los. Tento voltar neste post depois.
Eu não sei como vai ser a disputa presidencial 2010. Sei que vamos ver novamente o PSDB e o PT duelando. Mas, dessa vez com uma imensa vantagem para o PSDB pelo que apontam as pesquisas. Lógico. O povo brasileiro tem memória curta e veremos na campanha as mesmas impressões de que José Serra é um homem tranquilo, moderado, preocupado com o mais pobre, mas com cara inegável de burguês. O PT está trabalhando duro na construção da imagem de Dilma, mas, convenhamos, não parece que vai colar.
Eu sei o que vou fazer e estou fazendo desde já. Meu papel é apoiar o candidato mais preparado, que mais me identifico, que percebo que será bom para o Brasil. Nesse caso, em 2010, vejo "a candidata" mais preparada. Marina Silva.
Mas, lógico que a luta de Marina será das mais difíceis. O poder contrário é definitivamente maior no que diz respeito a meios de comunicação e de divulgação de idéias. O que temos são as idéias e o diferencial. O fato é que se for para mudar o Governo Lula, que seja para um outro governo. Não um retorno a um modelo falido por FHC que destruiu nossas maiores riquezas públicas e que é de fato, a cara do Governador de São Paulo, José Serra.
Vou tentar mostrar Marina do jeito simples dela. Se você entender, ajude a mostrar a outros também.
Mato Grosso, celeiro do mundo. Frase que pode trazer muita esperança. Mas, também pode trazer um sentimento enorme de vazio. O que está por trás do celeiro do mundo?
Prosperidade, distribuição de renda, excelentes índices de desenvolvimento humano? A economia do estado está passando por profundas mudanças. Mudanças que trarão um impacto direto no homem do campo e da cidade. A tendência é que o homem do campo se perceba cada vez mais dependente da cidade e vice-versa. Indústrias para que os produtos do estado não sejam levados somente como matéria-prima empregarão milhares de trabalhadores nas diversas regiões do nosso estado. Para quem será o desenvolvimento que se suscitará de todo esse crescimento econômico promovido pelo agro-negócio no nosso estado? A economia consegue responder em números as mudanças que se sucederão no material. Mas e a pessoa humana que será agente participativa nesse desenvolvimento? Estarão os homens e mulheres mato-grossenses felizes nas mudanças? Faze-los pensarem como inseridos nesta realidade. Talvez seja esse o nosso desafio na filosofia. Se não pensamos até agora assim, talvez “o destino queria que” filosofássemos “mais desembaraçadamente”. Não estamos na mesma situação de Zenão ao citarmos a frase. Mas, mudanças serão sempre mudanças e neste ponto estamos como Zenão. A expectativa de crescimento do estado é grande. O desenvolvimento que se espera é a mudança recente. Até bem pouco tempo atrás estávamos ansiosos com os rumos que estávamos a tomar. Agora pensamos diferentes economicamente. Estaremos preparados para pensar essas mudanças sendo participativos nela? “Não se deve pedir que os acontecimentos ocorram como você quer, mas deve-se querê-los como ocorrem: assim sua vida será feliz”. Epíteto cita a frase e a gente consegue percebe-la na situação que vivemos. Talvez pareça muito conservador pensar assim. Mas, se não pensarmos e participarmos, certamente se perceberá que o que queremos e não queremos acabará sendo deixado de lado e desconsiderado. Viver esse momento da história com o objetivo de participar dela em busca de uma felicidade que não sabemos ainda qual será, sem o sofrimento antecipado e nem a ansiedade de que as coisas melhorem além do que é possível, como bem disse Marco Aurélio: “Cada um vive apenas o momento presente, breve. O mais da vida, ou já se viveu ou está na incerteza. Exíguo, pois, é o que cada um vive. Exíguo, o cantinho da terra onde vive”. Filósofos pensaram a felicidade na construção da história. Na construção da história recente do nosso estado, pensaremos também sobre a felicidade no nosso cantinho de terra?
Blogueiros marcham pela Ética Evangélica Brasileira na Marcha para Jesus. Assista, reflita e lute você também pelo Evangelho!
* Widney Maycon
Multidão se inflama com facilidade. Talvez consigamos partir desta ótica. Entender como no meio de tanta gente, um grupo não tenha conseguido perceber a vergonha do comportamento daqueles estudantes. É a partir desse raciocínio que quero pautar minha opinião sobre o caso da estudante Geyse Arruda, da UNIBAN. Geyse foi vítima da situação, situação esta exaustivamente retratada pela mídia e que não precisa ser recontada aqui. Mas, Geyse facilmente estaria do lado oposto, cometendo o mesmo abuso que cometeram contra ela. Sim, facilmente. O comportamento dos estudantes é reflexo de um ambiente educacional que é a suma de um movimento do governo de “democratização da educação”. Essa democratização levou para as reitorias, para o ambiente universitário, empresários de várias áreas de atuação. Empresas. As universidades estão nos gráficos pela maximização do lucro. O exército de reserva que Marx apresentou é percebido na facilidade de se levar professores para essas faculdades. Estão elas espalhadas por toda a parte do Brasil. Estudos presenciais e à distância, não importa a qualidade. O que queremos é sair de um número de graduados X para um número dez vezes maior que X. Os estudantes da UNIBAN estão nesta esfera. As disciplinas que os remetem a discutir assuntos como a tolerância, a civilidade, boas maneiras, honradez e outros, são facilmente extinguidas dos seus currículos desde a formação fundamental. O problema maior que se consegue perceber é a intolerância coletiva onde não se cogitou parar com a bagunça, mesmo quando a bagunça tomou proporções de caso de polícia. Os “puta” gritados não refletem os sentimentos repassados. A certeza de que a indignação por muitos não fazia nem sentido é nítido nos vídeos sobre o caso. Mesmo assim se manteve um comportamento que ignorava o sentimento de um semelhante. Não houve ponderações para que o comportamento coletivo refletisse um mínimo de civilidade. O tamanho da roupa da estudante pode ser objeto de discussão, desde que essa discussão sirva para o bom andamento das relações e respeito pelos outros. Falar o que pensa sem ponderar o que a sua fala pode refletir talvez acabe fazendo com que você cometa abusos e acabe magoando gente. Gente. Acho que isso que falta ser entendido. Gente como a gente tem sentimentos. A multidão que se inflama com facilidade é a mesma que não consegue ouvir as súplicas de um pedido de socorro no meio de um espancamento e que não lê artigos, livros e não vê na coletividade seus próprios erros. Os erros sempre são e serão das autoridades, do povo que é corrupto. Nunca será problema meu.
por Ed René Kivitz
O Deus que não habita em templos feitos por mãos humanas e se relaciona com todas as pessoas com base em sua boa vontade autodeterminada - graça, quer ser conhecido em toda a terra.
Esse Deus se revela a partir de um povo, o hebreu - descendentes de Abraão, e de uma estrutura religiosa - o judaísmo, que privilegia pessoas, lugares, dias e atividades próprias da relação com Deus e necessárias para aplacar sua ira e conquistar seu favor.
Mas "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados ... Aquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus" (2 Coríntios 5.19,21). Desde então, a base da relação com Deus deixa de ser a descendência da etnia hebraica e a observância da Lei judaica, e passa a ser a graça: o favor concedido sem merecimento. Ninguém precisa mais obedecer a Deus e cumprir obrigações para com Deus para escapar de sua condenação e se tornar objeto de seu amor, pois todo aquele que deseja se relacionar com Deus com base em méritos pessoais, não apenas ignora a Cristo como também dá as costas à graça" (Gálatas 5.4).